sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sucessão Ecológica


Uma sucessão ecológica é uma evolução gradual que ocorre num ecossistema, desde uma comunidade inicial simples até outras comunidades mais complexas, duradouras e estáveis.

À comunidade inicial dá-se o nome de comunidade pioneira, esta é constituída por os primeiros seres vivos a fixarem-se numa região anteriormente não habitada, são geralmente organismos pouco exigentes. À comunidade mais complexa que se forma numa sucessão ecológica dá-se o nome de comunidade clímax, é uma comunidade perfeitamente adaptada ao ambiente do local (estável), mais complexa que as comunidades anteriores.

As sucessões ecológicas podem se dividir em sucessões ecológicas primárias e sucessões ecológicas secundárias. Uma sucessão ecológica primária ocorre quando o local colonizado estava anteriormente desprovido de Vida. Exemplos: Ilhas, Rochas nuas, Dunas, lagos recém-formados. A comunidade pioneira em ambientes terrestres é constituída geralmente por líquenes (associações entre fungos e algas) e seguidamente chegam os por musgos.

Uma sucessão ecológica secundária ocorre quando há destruição da comunidade instalada num dado local, quer por catástrofes naturais, quer por perturbações causadas pelo homem. Exemplos: Sucessões ecológicas causadas por: incêndios florestais, inundações, plantações, vulcões, etc.
No Algarve, uma das espécies que faz parte da comunidade pioneira, nas sucessões ecológicas secundárias é a esteva.

A sucessão ecológica secundária decorre num período de tempo menor do que a sucessão ecológica primária, visto que ocupam áreas onde, geralmente, já existem elementos do ecossistema anterior, como o solo, as sementes e algumas espécies.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Factor abiótico-Luz


As Plantas captam a energia luminosa, que utilizam para realizar a fotossíntese, para produzir o seu próprio alimento.

A luz influencia o desenvolvimento e a distribuição das plantas.

Nos locais onde não há luz, não existem plantas; Que locais são esses? Por exemplo: Junto ao chão nas florestas (especialmente nas florestas tropicais) Grutas, Fundo dos lagos e abaixo dos 100 metros de profundidade nos oceanos.

Que Adaptações têm as plantas à luz? - Maior ou menor desenvolvimento das folhas; Movimentos em direcção à luz.

Fototropismo - Movimento que as plantas realizam em direcção a uma fonte de luz, ou no sentido contrário. Exemplos: girassol e papoila.

Fotoperíodo - É o período de luz em 24 horas. Influencia a actividade dos animais e das plantas, a cor dos animais e os ciclos reprodutivos.

Nas plantas influencia a germinação e a floração (na primavera a maior parte das plantas entram todas em flor. Porquê? Porque começa a existir mais horas de luz por dia (“os dias são maiores”).

Também os animais são influenciados pela luz: há os que estão sempre activos como a girafas e a outros que só estão activos a noite (animais nocturnos) como os mochos.

A luz é essencial para a produção de melanina, pigmento da pele que escurece a pele. No Inverno, o fotoperíodo é menor há menor produção de melanina e os animais ficam mais claros. No Verão, o fotoperíodo maior há maior produção de melanina e os animais são mais escuros.

Quando o fotoperíodo se altera, indica aos animais a altura de começarem a acumular reservas alimentares para Viajarem (migração) ou Hibernarem (hibernação).

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Camuflagem


A camuflagem ocorre quando um ser vivo se confunde com a cor ou com a forma do meio, para se esconder do predador ou da presa. Dois exemplos de camuflagem são o Urso polar que se confunde com o branco da neve, e o Bicho-pau que se confunde com os ramos de algumas árvores. Alguns animais podem mudar a sua camuflagem de acordo com as mudanças no seu meio ambiente. Por exemplo, a Raposa do Árctico muda a cor da sua pelagem (mudança causada pelo fotoperíodo). Na Primavera e Verão, ela tem uma pelagem escura, para combinar com a terra castanha do ambiente. No Outono e Inverno, a pelagem fica branca, para se confundir com a neve.

Mas nem todas as camuflagens se destinam a confundir o animal com o meio; por exemplo, se o seu predador não for sensível às cores, não faz sentido o animal replicar a cor do seu meio. Assim um rebanho de zebras não parece um rebanho de animais individuais aos olhos de um leão, mas sim uma grande massa listrada (o leão não sabe onde começa e acaba uma zebra quando esta está no meio de um rebanho). Como os leões não são sensíveis às cores, não importa se a zebra e o meio ambiente ao redor sejam de cores completamente diferentes.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Relações entre seres vivos


Os seres vivos estabelecem entre si diversas relações. Estas relações podem ser intra-específicas ou interespecíficas. Se ocorrerem entre indivíduos da mesma espécie são intra-específicas. Se ocorrerem entre indivíduos de espécies diferentes são interespecíficas. Nas relações que os indivíduos estabelecem, estes podem ser prejudicados (-), beneficiados (+) ou indiferentes (0).

A competição, a cooperação (sociedades e colónias) e o canibalismo são relações intra-específicas.

A competição, o parasitismo, o comensalismo, o amensalismo, a cooperação, mutualismo, a simbiose e a predação são relações interespecíficas .

Tanto os predadores como as presas possuem adaptações que lhes permitem ser bem sucedidos, ou para capturar as presas ou para escapar dos predadores. Os predadores possuem adaptações como por exemplo garras desenvolvidas (águia), dentes aguçados (tubarão) e bicos fortes (Águia). As presas possuem diversas adaptações de defesa como defesas químicas, revestimento com espinhos, carapaça, concha, ou podem utilizar a camuflagem ou o mimetismo.